Autor: João Cabral de Melo
Editora: Ediouro
Páginas: 110
Sinopse: O autor passou grande parte da vida no exterior, principalmente na Espanha, ocupando postos diplomáticos. Muitos de seus poemas funcionam como um "texto-ponte" entre Espanha e Pernambuco, cidade onde nasceu. Distanciando-se da idéia de inspiração, opta por um processo de criação poético marcado pelo trabalho exaustivo. É um dos maiores poetas do país.
Editora: Ediouro
Páginas: 110
Sinopse: O autor passou grande parte da vida no exterior, principalmente na Espanha, ocupando postos diplomáticos. Muitos de seus poemas funcionam como um "texto-ponte" entre Espanha e Pernambuco, cidade onde nasceu. Distanciando-se da idéia de inspiração, opta por um processo de criação poético marcado pelo trabalho exaustivo. É um dos maiores poetas do país.
É, vamos lá... Entre o Sertão e a Sevilha é um livro de poesias de João Cabral de Melo Neto, consagrado autor modernista. Sinceramente, eu não sei resenhar um livro de poesias (tsc tsc kkk), então vou colocar aqui um pedaço de uma crítica que achei no google, vocês conferem o texto inteiro clicando aqui:
"Entre o Sertão e Sevilha é uma coletânea de poemas extraídos de várias obras de João Cabral de Melo Neto. Conforme o título antecipa, a coletânea traz algumas das mais importantes temáticas do poeta pernambucano: dos poemas sobre o Recife e suas particularidades, como o rio Capiberibe, aos que abordam a cidade espanhola de Sevilha, na região da Andaluzia, Sul da Espanha. Em meio a estas duas vertentes, há poemas que dialogam com outros escritores (Rubem Braga, Vinícius de Moraes, Augusto de Campos), poemas sobre temas diversos, como o futebol, e uma parte do poema-livro Auto do Frade, no qual João Cabral aborda o personagem histórico Frei Caneca."
Comprei esse livro porque em ano de vestibular a gente precisa saber um pouco de TUDO (esse já é meu terceiro ano de vestibulanda, e não é nada fácil gente) e como eu fico muito entre os romances e histórias mais leves, resolvi dar uma chance pra poesia que vai me ajudar muito. É um livro rápido de ler, pequeno e com poemas fascinantes do João Cabral.
Esse (uma resposta à Vinicius de Moraes) foi o que mais me chamou a atenção:
"Camarada diamante!
Não sou um diamante nato
nem consegui cristalizá-lo:
se ele te surge no que faço
será um diamante opaco
de quem por incapaz de vago
quer de toda forma evitá-lo,
senão com o melhor, o claro,
do diamante, com o impacto:
com a pedra, a aresta, com o aço
do diamante industrial, barato,
que incapaz de ser cristal raro
vale pelo que tem de cacto."
Por hoje é isso gente. Beijos!
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